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Se o número encontrado pelo IBGE não está ainda evidente na realidade das ruas é porque ele é apenas um instantâneo. Refere-se a um período muito curto, de três meses. Além disso o crescimento foi medido em relação a um patamar muito baixo, o primeiro trimestre do ano passado, quando ainda repercutiam os efeitos da dura desvalorização do real, que chegou a perder quase metade de seu valor. A produção brasileira está, hoje, 3% maior do que era naquele tempo de vacas magras. Comparada aos três últimos meses do ano passado, quando era animada pelas compras de Natal, a economia cresceu 1,23%. É um sintoma de que a retomada do crescimento pode ser duradoura, pois normalmente depois dos festejos do Ano-Novo a atividade industrial desacelera. O ano 2000 tem sido fora do normal. Já começou acelerado.
Também é um sinal positivo que mesmo crescendo o Brasil tenha inflação em queda. A indústria está produzindo a todo o vapor, o setor de serviços está agitado e, com abundância de oferta, os preços não sobem. Na verdade, os últimos levantamentos feitos entre os atacadistas detectaram deflação nos preços de produtos agrícolas – e isso a dona-de-casa percebe na feira ou no mercado. Existe outro indicador notável de onde havia muito tempo só se recolhia notícia ruim. Depois de