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Assim, o autor gradua o conhecimento em vulgar e cientifico. O conhecimento vulgar/comum é aquele que geralmente nos valemos no dia-a-dia, mas isso não significa errado, apenas não verificado. É o conhecimento que adquirimos na medida em que os fatos acontecem sem necessidade de estabelecer nexo a estes fatos, subentendido naseguinte preposição de Reale “O conhecimento científico ocupa um campo muito menor de nosso viver comum”. O conhecimento científico ou trabalho cientifico, é aquele ordenado, metódico, que segue margens de credibilidade e coerência, “não é conhecimento do particular em si, destacado, como algo que se não situe numa ordem de realidades ou de atos, mas conhecimento do geral, ou do particular em seu sentido de generalidade, ou com sua essencialidade categorial”, como destaca Reale.
O conhecimento científico recorre aos antecedentes e conseqüentes da realidade, além de procurar ligar esses nexos com os resultados atingidos. A luz disto, o autor trata doconhecimento vulgar e cientifico sem distinção de importância, por ambos fazerem parte no processo de aprendizagem. Defende a unificação do conhecimento, pois apesar de serem conhecimentos diferentes (vulgar e cientifico) tem relação de dependência, um antecede o outro.
Neste sentido, o autor argumenta que tanto o Direito como as demais ciências se desenvolvem através de três estruturas do conhecimento: tipos, lei e princípios; valendo-se do Direito, como base, na maior parte do texto para melhor exemplificar sua teoria.
Não importa qual a ciência, todas utilizam à tipologia, que, em suma, quer dizer que operam segundo modelos “o Direito é “Se, porém, o conhecimento é próprio do homem, nem todos os homens conhecem da mesma forma, e o mesmo homem pode