Tom Canty e Edward, príncipe de Wales, nasceram em Londres no mesmo dia. O primeiro era indesejado e foi abandonado pela mãe com um pai cruel. O segundo nasceu coberto de carinhos e riquezas. Quando criança, Tom era forçado a pedir esmolas nas ruas e era espancado pelo pai, John Canty. Para esquecer de sua vida infeliz, Tom gostava de brincar que era um príncipe e sonhava com uma vida mais cômoda. Um dia, querendo ver o verdadeiro príncipe, ele tentou se aproximar da carruagem real e foi esbofeteado por um guarda. Edward viu o incidente, ficou com pena do menino e o convidou para ir ao palácio. Lá, Tom confessou seu velho sonho de ser um príncipe. Quando trocaram de roupas, eles descobriram que eram idênticos em aparência. Por um engano dos criados, Edward foi expulso do palácio e Tom assumiu seu lugar. Perdido pelas ruas, Edward tentava dizer que era o verdadeiro príncipe, mas todos riam dele. Enquanto isso, no palácio, todos começaram a achar que o príncipe tinha enlouquecido porque ele não conseguia mais se lembrar do que já aprendera. Também não conseguia se portar de uma maneira educada. O Rei Henry fez uma lei, proibindo que se comentasse sobre o lapso de memória do “príncipe” e as princesas Mary e Elizabeth carinhosamente tentavam ajudar seu suposto irmão. Nessa altura, Tom já estava com medo de confessar que era, na verdade, um mendigo vestido de príncipe. Tempos antes disso, quando descobrira estar doente, o Rei Henry deixara o anel com o selo real com o príncipe Edward. Agora, Henry queria o anel de volta, mas Tom não sabia, naturalmente, onde é que ele estava. O verdadeiro príncipe estava perdido, mendigando pelas ruas quando foi encontrado por John Canty, pai de Tom, que brigou com ele e tentou lhe dar umas pancadas. Edward acabou conseguindo escapar do suposto pai e encontrou um velho conhecido: Miles Hendon, o filho deserdado de um barão, namorado da linda Edith. Miles também achou que Edward era louco, mas, depois, viu o anel real e começou a