Tocantins, rio afogado e morto

FAPAC – FACULDADE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS
INSTITUTO TOCANTINENSE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS PORTO LTDA
FACULDADE DE ENGENHARIA CIVIL

THULIO ARAÚJO GUIMARÃES

Tocantins, rio afogado e morto
Resenha

PORTO NACIONAL
2014

Rio Tocantins, Afogado e Morto

Para uma maior produção de energia elétrica no tocantins, nesses últimos anos vem-se construindo diversas usinas hidrelétricas ao longo do Rio Tocantins, deixando assim o rio propício a grandes investimentos de empresas grandes no ramo de hidrelétricas tornando-o muito produtivo para as empresas mais improprio para as populações que vivem a beira de suas margens e dependem diretamente de suas águas para a sobrevivência. Com a criação da usina UHE( Usina Hidrelétrica de Estreito) localizada no tocantins na região de bico do papagaio e no sul maranhense a população ali crescida sofreram vários impactos econômicos e socioambientais, devido aos alagamentos do rio para as construções das barragens das usinas. Suas relações sociais de economia foram diretamente afetadas com os alagamentos das margens com a destruição dos manguezais e de milhares de quilômetros de terras localizadas as margens, pois utilizavam-se das águas do Rio e de suas margens como sua fonte de economia, através da pesca, plantações e criações de animais. A usina de UHE ( Usina Hidrelétrica de Estreito), trouxe diversas devastações e com elas mais de cinco mil famílias foram afetadas pela UHE em 12 municípios – dois no Maranhão (Estreito e Carolina), e dez no Tocantins (Aguiarnópolis, Babaçulândia, Barra do Ouro, Darcinópolis, Goiatins, Filadélfia, Itapiratins, Palmeirante, Palmeiras do Tocantins e Tupiratins. Inclusive partes da história da região do tocantins como ocorreu no monumento Natural das Árvores Fossilizadas do Tocantins, localizado em Filadélfia (TO), considerado uma unidade de conservação do Estado do Tocantins e um “Monumento Natural”, também foi afetado. A UHE Luís Eduardo Magalhães fica