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O Processo e as Ferramentas
Eva Oliveira
ETG - Instituto Politécnico do Cavado e Ave, Barcelos eoliveira@ipca.pt Maria João Varanda
ESTIG - Instituto Politécnico de Bragança, Bragança mjoao@ipb.pt Pedro Rangel Henriques
DI - Universidade do Minho, Braga prh@di.uminho.pt Resumo
Já ninguém duvida que a compreensão de programas (CP) é uma área cada vez mais importante, e a sua aplicação cada vez mais abrangente na engenharia da programação, constituindo-se como um desafio permanente e actual para as ciências de computação. A compreensão de programas nasce da tentativa de melhorar os processos de manutenção de sistemas aplicacionais, mas de facto está também francamente associada ao processo de aprendizagem de linguagens de programação. Por isso, nesta linha de preocupações têm sido desenvolvidas inúmeras ferramentas de auxílio à compreensão de software para manutenção (alteração ou actualização de código), reverse-engineering/re-engineering, ou ensino de programação. A complexidade do processo de compreensão requer a existência de modelos de aprendizagem e representação de conhecimento. Uma questão que então se coloca muitas vezes, é saber se as ferramentas obedecem aos modelos cognitivos existentes; importa também saber como medir o seu real impacto na compreensão.
Este artigo tem como objectivo a descrição de um conjunto de critérios a adoptar no sentido de avaliar se uma ferramenta pode efectivamente ajudar na compreensão de programas, apresentando-se uma aplicação prática. Dada a importância cada vez maior das aplicações que correm sobre a Web, o estudo incidirá sobre esse recente paradigma de programação.
Procuraremos identificar o que de novo há neste tipo de programação que interessa realçar para o seu bom entendimento.
Palavras-chave: Compreensão de Programas, Ferramentas de Visualização, Aplicações Web
1. Introdução
Um programa é uma sequência lógica de instruções que ora afectam os dados,