Tiradentes
Índice
[esconder]
• 1 História o 1.1 Antecedentes o 1.2 A conjuração o 1.3 Consequências
• 2 A execução de Tiradentes e exposição pública do seu corpo
• 3 Galeria
• 4 Referências
• 5 Ver também
• 6 Bibliografia
• 7 Ligações externas
História
Antecedentes
Desde meados do século XVIII fazia-se sentir o declínio da produção aurífera nas Minas Gerais.[1] Por essa razão, na segunda metade desse século, a Coroa portuguesa intensificou o controle fiscal sobre a sua colônia na América do Sul, proibindo, em 1785, as atividades fabris e artesanais na Colônia e taxando severamente os produtos vindos da Metrópole.
Desde 1783 fora nomeado para governador da capitania de Minas Gerais D. Luís da Cunha Meneses, reputado pela sua arbitrariedade e violência. Sem compreender a real razão do declínio da produção aurífera - o esgotamento das jazidas de aluvião - e atribuindo o fato ao "descaminho" (contrabando), a Coroa instituiu a cobrança da "derrama" na região, uma taxação compulsória em que a população de homens-bons deveria completar o que faltasse da cota imposta por lei de 100 arrobas de ouro (1.500 kg) anuais quando esta não era atingida.[1]
A conjuração
O poeta árcade Tomás Antônio Gonzaga, uma das figuras do movimento.
Estes fatos atingiram expressivamente a classe mais abastada de Minas Gerais (proprietários rurais, intelectuais, clérigos e militares) que, descontentes, começaram a se reunir para conspirar. Entre esses descontentes destacavam-se, entre outros, o contratador Domingos de Abreu Vieira, os padres José da Silva e Oliveira Rolim, Manuel Rodrigues da Costa e Carlos Correia de Toledo e Melo, o cônego Luís Vieira da Silva, os poetas Cláudio