Tipos de viveiros
Por Barramento
Consiste na interrupção de um curso d’água, formando viveiros de baixo custo de construção. Entretanto, apresentam características como fundo irregular, falta de condições para controlar o fluxo de água que entra no viveiro, maior dificuldade de controle de predadores e também da densidade (peixe/m2). São, portanto, de difícil manejo cultural.
Por Derivação
Ou seja, os escavados. Esse tipo possui custo de construção maior, dada a necessidade de movimentação de terra, que pode variar de 0,6 m3 a 0,8 m3 para a construção de 1m2 de viveiro, dependendo da topografia do terreno. Contudo, suas características permitem controle melhor do volume de água, da densidade de peixes e dos predadores, o que proporciona melhor produtividade.
Viveiros Berçários
Nos sistemas que utilizam níveis mais altos de tecnologia, é necessário utilizar esse tipo de viveiro, que têm como objetivo aumentar a taxa de sobrevivência dos alevinos. Sua proporção é de 1:1,7, ou seja, 1 m2 de viveiro-berçário para cada 1,7 m2 de viveiros de criação de peixes, podendo os primeiros ter tamanhos que variam de 500 a 1.500 m2. Viveiros são reservatórios de água, feitos em terreno natural e provenientes de escavações em solos impermeáveis ou de barragens de terra em leitos de rios, riachos ou córregos.
Os viveiros escavados são dotados de abastecimento artificial (canal ou tubulação) e de sistema de drenagem construído pelo homem (sangradouro, escoadouro, cotovelo, monge e dreno).
Na construção dos viveiros, deve-se levar em conta dois fatores importantes: a topografia do terreno e a textura do solo.
A topografia local definirá a forma e a quantidade de viveiros, em função do movimento de terra exigido e, quanto à textura, devem-se dar preferência aos solos de baixa permeabilidade.
Deve-se fazer a caracterização física e química do solo de cada viveiro. Para tanto, coletam-se amostras do solo de cada viveiro, nas profundidades de 0-50 cm e de 50 – 100 cm,