tipos de tomadas
Os tipos de tomada ou plano pela distância entre os personagens e a câmara
Há toda uma nomenclatura para definir os tipos de tomada ou plano de acordo com o que cabe na tela, o que vai ser mostrado na tela, resultado da distância entra a câmara e o que está sendo filmado. Franz Weyergans cita os seguintes nomes de planos, partindo do mais distante para o mais aproximado no livro Tu e o Cinema, que, como já se deduz do próprio título, é uma edição portuguesa:
Plano geral – É o plano das vastas paisagens, das vastas multidões - o que na pintura seria o afresco. É o plano muito usado nas superproduções, que marca a grande diferença entre o cinema e a TV; é típíco do Cinemascope, agora chamado Widescreen. John Ford, em seus westerns, usava muito os planos gerais. Cleópatra, de Joseph L. Mankiewicz, está cheio deles, maravilhosos, suntuosos. Spartacus, de Stanley Kubrick, tem alguns dos mais belos planos gerais da história do cinema – no campo de batalha, de um lado as coortes de Crassus, organizadíssimas, em fileiras perfeitas, uniformes; e de outro a bagunça desorganizada de escravos maltrapilhos, cada um com uma espécie de arma nas mãos.
Plano de conjunto – É o que consegue captar um grupo de pessoas, vistas inteiras, dos pés às cabeças. Imagine uma tomada em que um grupo de umas dez pessoas faz um piquenique num campo, ou está reunida numa grande sala. Luchino Visconti fez majestáticos planos de conjunto nos salões de baile em O Leopardo, que Martin Scorsese homenageou no seu A Época da Inocência. Diz Weyergans: “Os personagens existem, tanto por si mesmos como pelo grupo que formam. O espaço é vasto bastante para poderem movimentar-se. Com o olhar já podemos abranger o quadro muito concreto; e também podemos ligar os personagens um ao outro, no trajeto do nosso olhar”.
Plano americano – Basicamente, é o plano ou tomada em que