Tipos de diversidade presentes no cotidiano escolar, desafios para a prática pedagógica.
PIMENTEL, MARILIA – UNIPAC
GT: EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL/ N. 13
AGÊNCIA FINANCIADORA: SEM FINANCIAMENTO
A preocupação com a distribuição igualitária de oportunidades educacionais teve início no século XVIII, quando Rousseau e Jefferson se empenhavam nas revoluções francesa e americana com a equalização e desde então constitui “leitmotiv” das reformas de políticas públicas. Nos últimos séculos os sistemas de ensino se propuseram a dar um tratamento mais democrático às questões de acesso, de representação e de inclusão. Entretanto, passados dois séculos de esforço retórico para equalizar as oportunidades educacionais verifica-se que, apesar da elevação dos índices de escolarização da população, o acesso à educação ainda faz parte das plataformas de governos, o que nos permite constatar que a educação continua sendo desigualmente distribuída. O princípio igualitário do direito à educação, alvo de políticas visto como igualdade de oportunidades extensivo a todos os cidadãos, não se efetivou na prática.
Também estudos econômicos que se propunham a avaliar os benefícios da expansão de oportunidades educacionais igualitárias têm apontado para a não redução das desigualdades sociais. A questão da inclusão de grupos marginalizados do acesso ao conhecimento, o conhecido “apartheid cultural” permanece como mal a ser debelado.
A compreensão dos processos e das práticas docentes sobre as desigualdades sociais na escola nos anos 90 tem privilegiado a temática da inclusão. A análise de práticas comprometidas com o pluralismo cultural, recentemente tem se destacado como esforço para contribuição aos currículos na transformação da escola. Também os estudos sob a perspectiva da gestão escolar têm permitindo ampliar a compreensão de alguns aspectos pedagógicos envolvidos com as questões da diversidade cultural.
Outros estudos propõem principalmente, combater a cultura do fracasso escolar representado por índices elevados no