Tipos de Carvão
Existem quatro tipos de carvão: carvão mineral ou natural, carvão vegetal, carvão de animal (ou carvão de osso) e negro de fumo (fuligem).
Carvão mineral ou natural:
É um combustível fóssil natural extraído do solo por processos de mineração, sendo produto da fossilização ao longo de milhares ou milhões de anos da madeira. Vegetais soterrados sofrem a ação de micro-organismos, da temperatura e da pressão, ao longo desse tempo, e vão perdendo água, oxigênio, nitrogênio, entre outros componentes. É composto primeiramente por átomos de carbono e magnésio sob a forma de betumes. Dos diversos combustíveis produzidos e conservados pela natureza sob a forma fossilizada, acredita-se ser o carvão mineral o mais abundante.
De acordo com a porcentagem de carbono, podem ser formados quatro tipos de carvões minerais:
A porcentagem de carbono nesses carvões minerais aumenta com o aumento da idade geológica, com a profundidade das jazidas, com a umidade e com o poder calorífico.
Dentre esses carvões minerais, o mais abundante (mais até do que qualquer combustível fóssil) e também mais importante comercialmente é a hulha (carvão de pedra), pois ao sofrer destilação seca, ela dá origem a três frações que são usadas para diversas finalidades.
A fração gasosa é usada como gás de iluminação e como combustível; a fração líquida tem duas partes: as águas amoniacais, que são usadas na produção de fertilizantes nitrogenados, e o alcatrão de hulha, que é a principal fonte de hidrocarbonetos aromáticos. Já a fração gasosa dá origem ao carvão coque, usado como redutor em metalurgia, principalmente na produção de ferro e aço.
O alcatrão de hulha também pode passar por destilação e dar origem a cinco frações que são usadas na produção de tintas, medicamentos, plásticos e pavimentações asfálticas (piche).
Carvão animal:
É obtido por meio da calcinação ou destilação seca de ossos de animais. São impuros, densos e porosos.
Algumas de suas utilizações são: