Tipografia Vernacular e Identidade na Estrada Real
RESUMO
Este trabalho procura estabelecer uma relação entre tipografia vernacular, identidade territorial e sustentabilidade, propondo-os como uma forma de valorização do território através do panorama observado na Estrada Real.
PALAVRAS-CHAVE
Tipografia vernacular, identidade, território
ESTRADA REAL: TIPOGRAFIA VERNACULAR E IDENTIDADE
O ponto de partida para todo o projeto partiu da própria premissa de trabalhar o design sustentável associado ao território da Estrada Real como forma de conferir maior competitividade aos produtos da região. Ao se deparar com o território, entretanto, alguns problemas à ele relacionado logo vieram à tona. Dentre eles, pode-se destacar a principal dificuldade se dava em relação à própria natureza do território da Estrada Real. Em busca de uma sustentação teórica para a melhor exploração e entendimento do mesmo, a linha trabalhada por Glauciene Martins (2004), definindo o território como um cluster turístico foi a que melhor se mostrou dentre o pequeno leque disponível. O termo cluster pode ser definido como: aglomerações territoriais de agentes econômicos, políticos e sociais, com foco em um conjunto específico de atividades econômicas e que apresentam vínculos e interdependência. Geralmente, envolvem a participação e a interação de empresas – que podem ser desde produtores de bens e serviços finais até fornecedoras de insumos e equipamentos, prestadoras de consultoria e serviços, comercializadoras, clientes, entre outros – e suas variadas formas de representação e associação. Incluem, também, diversas outras instituições públicas e privadas voltadas para: formação e capacitação de recursos humanos, como escolas técnicas e universidades; pesquisa, desenvolvimento e engenharia; política, promoção e financiamento” (MARTINS, 2004, p. 4)
No caso de um cluster turístico, pode-se entender como o tipo de