Tintas
Quando falamos nas tintas num sentido mais abrangente, compreende-se qualquer material de revestimento, de consistência líquida ou pastosa, apto a cobrir, proteger e colorir uma superfície. Segundo o seu uso podem ser brilhantes, transparentes ou não, coloridas ou incolores, bem como apresentar resistência a determinados tipos de agentes agressivos. Duas são as funções que normalmente deve preencher uma tinta: proteger e embelezar. Nesta acepção, tinta é uma composição pigmentada líquida, pastosa ou sólida que, quando aplicada em camada fina sobre uma superfície apropriada, no estado em que é fornecida ou após diluição ou dispersão em produtos voláteis, ou fusão, é convertível, ao fim de certo tempo, numa película sólida, continua, corada e opaca.
2. HISTÓRIA DAS TINTAS
Há citações em alguns livros e enciclopédias que os chineses, em meados do ano mil, já dominavam as técnicas de fabricação das tintas.
A primeira receita conhecida dos chineses era constituída de negro de fumo, misturado com cola e água ou óleo de linhaça. Com o passar dos tempos, substâncias vegetais foram acrescentadas a minerais, sementes, entre outros.
Foi com a descoberta dos pigmentos derivados do alcatrão de hulha que a revolução das cores tornou-se possível. A seguir, o óleo de linhaça perdeu espaço para óleos sintéticos. Com isso, a secagem da tinta foi facilitada e, anos mais tarde, o uso de resinas foi tornando a fórmula mais estável. Hoje, com a tecnologia avançada as indústrias produzem tintas que secam com maior velocidade, por evaporação e até por ação infravermelha e ultravioleta. Em termos gerais, pode-se dizer que uma tinta é constituída basicamente pelo pigmento, que destaca o poder, tonalidade e intensidade do corante.
De forma mais completa, uma tinta é composta por pigmentos, ligantes, líquidos e aditivos. Os primeiros, além da cor, capacitam o poder de cobertura da tinta. Os ligantes dão liga aos pigmentos e fornecem a adesão ao filme da tinta. Os