Tigres Asiáticos
A denominação de “Tigres Asiáticos” é dada ao grupo de países que na década de 80 apresentaram um crescimento econômico elevado e repentino baseado em táticas agressivas de atração de capital estrangeiro como a isenção de impostos e mão-de-obra barata.
O grupo formado por Coréia do Sul, Taiwan (Formosa), Cingapura e Hong Kong (localizados na Ásia, é claro), surgiu durante a disputa comercial iniciada com o fim do comunismo e a abertura dos mercados de antigos países socialistas.
Durante esse período iniciou-se a criação de vários blocos econômicos com o fim de facilitar o as transações comerciais e financeiras.
O Japão, que a essa altura já era um país bastante desenvolvido, foi o principal propulsor do crescimento dos países do sudoeste asiático.
Após a Segunda Guerra Mundial o Japão estava completamente arrasado. Mas, através de uma política voltada para a captação de recursos externos e na criação de uma poupança interna o Japão conseguiu criar um terreno propício para o crescimento das indústrias no local.
Outro aspecto interessante de sua política de reestruturação foi que, ao contrário das nações da Europa, o crescimento japonês se deu às margens do capital americano embora desde a década de 60 o Japão exportasse eletrônicos e outros artigos para os EUA.
O fato é que o investimento na educação e na infra-estrutura de transportes, assim como a desvalorização do iene (fazendo com os produtos japoneses ficassem mais baratos que os outros no exterior) impulsionaram a economia local que continuou evoluindo e teve grande importância na criação do bloco econômico da bacia do Pacífico.
Contudo, os Tigres Asiáticos não formam um novo bloco econômico com bases institucionais constituídas, como a União Européia ou o Mercosul, mas isso não diminui a importância e a dinâmica do grupo quanto às questões econômicas, comerciais e políticas da região.
Tanto é que a Austrália que historicamente sempre foi a parceira comercial da União Européia