Tigres asiáticos
A expressão Tigres asiáticos refere-se às economias de Hong Kong, Singapura, Coréia do Sul e Taiwan (Formosa); esses territórios e países apresentaram grandes taxas de crescimento e rápida industrialização entre as décadas de 1960 e 1990.
A partir da década de 80, alguns países do Pacífico começaram a apresentar altos índices de crescimento mundial e interferência no mercado mundial, sendo por isso designados como tigres asiáticos. Os termos lembram agressividade e é exatamente essa a característica fundamental dos quatro países que formam esse grupo. Eles utilizaram estratégia arrojada de atração de capital estrangeiro - apoiada na mão-de-obra barata e disciplinada, na isenção de impostos e nos baixos custos de instalação de empresas.
A imensa e ininterrupta expansão da economia japonesa foi decisiva para criar um dinâmico mercado em toda a área circundante do Pacifico. O Japão atuou não só como estímulo, mas também como exemplo. O crescimento mais marcante foi o apresentado pela Coréia do Sul, um dos mais pobres países em desenvolvimento na década de 1960, que se transformou numa semi-industrializada nação de renda média. O progresso de Taiwan seguiu o mesmo rumo. O país asiático que iniciou esse ciclo rápido de crescimento foi o Japão, com uma bem sucedida reforma agrária, seguida de um aumento rápido da renda dos fazendeiros, que criou um mercado local para novas fábricas.
No final da década de 1990, as exportações chegavam a 202% do PNB (produto nacional bruto) em Singapura e a 132% em Hong Kong. O índice de crescimento era alto nos tigres, e, a despeito da crise asiática, a população tinha um alto nível de alfabetização e a economia girava em torno da construção naval, produtos têxteis, petroquímicos e equipamentos elétricos. O crescimento mais notável ocorreu principalmente na economia de entrepostos. Hong Kong, graças à economia de mercado puro e, apesar de sobrecarregada pelas desvantagens do colonialismo (anteriormente