TICA 2005 III
A elas ele não oferece nenhuma resposta, apenas a esperança que ao fim haverá respostas definitivas, mas que estas não podem ser compreendidas sem provocar uma mudança do próprio homem. A mais profunda garantia da sua ética é justamente este potencial auto-reconstrutivo da verdade quando vista sem os véus das aparências e vaidades, um conhecimento capaz de por si só, tornar o homem mais sábio e melhor.
Usos, Costumes e Leis.
Em toda sociedade, podemos verificar a existência destes três princípios que servem como diretrizes de toda sociedade.
Usos
Os usos, padrões não obrigatórios de comportamento social, constituem modos coletivos de conduta, convencionais ou espontâneos, reconhecidos e aceitos pela sociedade. Regem a maior parte da nossa vida, sem serem impostos. Indicam o que é adequado.
A pessoa que infringe, pode ser chamada de excêntrica, distraída, mas não há uma ameaça ao grupo por sua distração. As sanções geralmente são despercebidas, como o riso, o ridículo.
Ex.: convenções, formas de etiqueta, rituais, rotinas de trabalho e lazer, maneiras de cortejar, de vestir, etc.
Obs.: Os usos não são superficiais e tampouco transitórios, mas mudam com o tempo.
Costumes
São as normas moralmente sancionadas com vigor.
Comportamento→imperativo→tido como desejável→que restringe e limita a conduta.
Tem caráter ativo, consciente ou inconsciente, sancionados pela tradição e sustentados pelas pressões da opinião de grupos: mexerico, castigos, não-aceitação. Suas normas de conduta regulam o comportamento social, restringindo, moldando e reprimindo certas tendências.
A não-conformidade provoca desaprovação moral, tendo uma reação violenta por parte do grupo. Quem obedece aos costumes recebe o respeito, a aprovação a estima pública. Quem os viola, é considerado traidor, desertor; são