Thomas Hobbes
Breve resumo: Teórico do absolutismo (século XV a XVIII)
Thomas Hobbes – Teoria do Contrato Social
*Os homens deveriam renunciar a sua liberdade natural em troca da segurança oferecida pelo Estado, como que através de um pacto.
*A autoridade do rei e seus poderes absolutos lhe eram conferidos pela sociedade como forma de garantir-se a paz, a ordem e se evitar a autodestruição.
*A famosa frase “O lobo é o lobo do homem”, quer dizer que no estado da natureza, imperava uma guerra de todos contra todos – essa é a atitude mais racional no estado de natureza.
*Quando o indivíduo firmou esse contrato (pacto), renunciou ao seu direito de natureza (fazer tudo para proteger sua vida). Deu poderes para o soberano instaurar a paz, protegendo a vida de seus súditos. Se o soberano não fizer isso desaparece a razão que levava o súdito a obedecer.
*O súdito só não deve aceitar agir contra sua própria vida.
*Hobbes nega o homem naturalmente bom, o governo justo, a propriedade como um direito natural e na sua religião não existe inferno permanente nem alma necessariamente imortal – um pensador maldito
*Paixões humanas = honra, poder e glória.
Começando...
Hobbes é um contratualista, quer dizer, um daqueles filósofos que, entre o século XVI e XVIII, afirmaram que a origem do Estado e/ou a sociedade está num contrato: os homens viveram naturalmente sem poder e sem organização – que somente surgiram depois de um pacto firmado por eles, estabelecendo as regras de convívio social e de subordinação política. No século XIX e mesmo no século XX, quando se firmaram as concepções modernas da história e da ciência social, os contratualistas foram muito contestados.
A guerra se generaliza O homem natural de Hobbes não é um selvagem. É o mesmo homem que vive em sociedade. Melhor dizendo, a natureza do homem não muda conforme o tempo, ou a história, ou a vida social, ou seja, a natureza do homem é imutável. “A natureza fez os homens tão