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As torturas, durante o período de 1964 a 1985, era realizadas com muitos choques e pancadarias. A partir de 1968, começou a ser amplamente utilizada, para conseguir confissões das pessoas envolvidas na militância contra o governo militar. Apesar disso, nenhum torturador foi punido, pois o Congresso Nacional aprovou, em 1979, a Lei da Anistia. Com ela, as pessoas envolvidas em crimes políticos seriam perdoadas pela justiça, inclusive os torturadores.
No início do regime, os militares realizaram uma operação para verificar os suspeitos que estivessem ligados ao antigo governo ou a algum tipo de subversão. Foram tantas pessoas presas, que os presídios que existiam não foram suficientes. Com o AI-5, os jornais passaram a ser mais censurados e com a falta de divulgação da violência, os fatos de tortura tornaram-se cotidianos.
Em 1969, a tortura teve seu período mais difícil no país. As guerrilhas estavam com grande atuação e ocorriam muitos assaltos a banco e, com isso, a repressão se tornou mais forte. Nessa época, foram criados processos para esconder as atitudes dos militares. As mais diversas formas de tortura eram praticadas e isso provocou uma onda de suicídios. Elas eram tão violentas e marcantes, que o preso não desejava mais viver. O suicídio também foi utilizado pelos militares para justificar mortes de prisioneiros nos quartéis e presídios.
Além disso, crianças sofreram torturas e o regime também foi responsável por centenas de abortos que ocorreram em mulheres.
Tipos de Torturas
Cadeira do Dragão
Era uma cadeira eletrizada e revestida de zinco que possuía eletricidade. Os presos eram obrigados a sentar nela nus, e quando a eletricidade era ligada, eles levavam choques por todo o corpo. Em alguns casos, eles tinham sua cabeça enfiada em um balde de metal e também levavam choques.
Pau-de-Arara
Esse tipo de tortura já havia sido usada durante a escravidão. Nela, o preso era amarrado e pendurado em uma barra