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Cara Princesinha, não sei se entendi bem sua pergunta. Talvez você quisesse dizer "pontos comuns" ao invés de "incomuns". Bem, de qualquer forma não vejo pontos em comum entre as obras, a não ser que são contemporâneas entre si e ambas são pré-modernistas. O filme "A guerra de canudos" foi baseada na obra "os Sertões", de Euclides da Cunha, publicado em 1902. Já "O triste fim de Policarpo Quaresma", de Lima barreto, foi publicado em 1911. Agora, se você quiser saber os pontos incomuns entre as obras então diria que é tudo incomum. São obras distintas. O filme e o livro de Euclides tratam da a insurreição de Antônio Conselheiro contra a República estabelecida, em pleno sertão nordestino. O livro de Lima Barreto trata da vida e morte de um funcionário público no Rio de Janeiro, um patriota e nacionalista exarcerbado.
O filme "Guerra de Canudos (1896/97)", baseado na obra de Euclides da cunha, trata do conflito entre as tropas federais e os sertanejos, seguidores do líder religioso Antônio Conselheiro. É nesse contexto, que aparece a história de uma família, seguidora de Conselheiro. Pais e irmãos seguem sua perigrinação, mas Luiza, a filha mais velha, se recusa a continuar. A família segue seu destino até Belo Monte, região de Canudos, onde junto com os demais fiéis de Conselheiro, tentam resistir aos vários ataques dos soldados que desejam acabar com Canudos, que não se rende. O grupo de fiéis encontra força no ideal que defende.
O filme é uma das grandes produções, de todos os tempos, do cinema brasileiro. A força de suas imagens - o impacto visual - é um espetáculo a parte. Sergio Rezende, o diretor, encontrou inspiração para suas cenas, na força de "Os Sertões", clássico da literatura brasileira que registra a Guerra de Canudos.
Segundo o maior conhecedor da história de Canudos, o historiador José Calasans, a experiência revolucionária de Canudos serve de paradigma para toda a América Latina, e Antonio Conselheiro é o exemplo mais forte das tradições