TFE E A INCLUSÃO

Transtornos Funcionais Específicos da Aprendizagem e a Inclusão

O distúrbio de aprendizagem ou TFE (Transtorno Funcional Específico) caracteriza-se por alterações funcionais no sistema nervoso central comprometendo a aprendizagem da língua oral, leitura, escrita e calculo. Pode ser identificado por meio de uma avaliação cognitiva, indicando dificuldades secundarias ou de percurso, em especial as que são causadas por metodologias inadequadas ou alterações das funções sensoriais.
Conforme consta na Instrução nº016/2011 – SEED/SEUD, não se trata de um comprometimento intelectual, mas de uma funcionalidade individual, correspondente a um grupo composto de alterações que se manifestam através de dificuldades na aquisição e uso da audição, fala, leitura, escrita, raciocínio ou habilidades matemáticas, na atenção e concentração. Tendo um desempenho acadêmico abaixo do esperado, quando comparado a um grupo etário de mesmo nível mental e de escolarização, com indícios manifestados desde os primeiros anos de escolaridade, mesmo que o indivíduo tenha atendimento especifico e possua histórico familiar de dificuldades de aprendizagem.
É importante destacar que, os distúrbios de aprendizagem são de causas individuais, já as dificuldades de aprendizagem ocorrem por defasagem pedagógica que estão além das habilidades do indivíduo, mas referem-se ao meio em que foi desenvolvida sua aprendizagem escolar.
Para que o atendimento do TFE ocorra em Sala de Recurso Multifuncional, faz-se necessário a aplicação de uma avaliação que deve ser realizada por uma equipe multiprofissional, denominada avaliação psicoeducacional. Sendo que esta deverá ser realizada no contexto escolar e iniciada em Sala de Recursos Multifuncionais (Tipo I), pelo professor ou pedagogo da escola, deve ser complementada com a avaliação psicopedagógica ou fonoaudiológica, em alguns casos é indispensável a avaliação de um psicólogo. O objetivo da avaliação é indicar o que o educando aprendeu, para obter dados