Textos sobre psicologia cognitiva
Racionalismo versus Empirismo em cognição A epistemologia é um ramo do conhecimento que se preocupa com os aspectos sobre o próprio conhecimento. Pode-se dizer que se trata de uma problemática sobre o próprio conhecimento que envolve aspectos: ontológicos, que versam sobre afirmativas verdadeiras ou falsas sobre o que existe; metodológicos, que versam sobre a adoção de uma posição que pressuponha métodos bem testados para fazer descobertas; léxicos, que versam sobre a localização de fatos ou achados dentro de um contexto mais geral de maneira a satisfazer disciplinas ordinárias ou padrões de inteligibilidade de significados; lógicos, que versam sobre os princípios das filosofias empirista e racionalista; psicológicos, que versam sobre o conhecimento de como se constrói conhecimento. A seguir faremos uma discussão sobre o empirismo, seguida de uma sobre o racionalismo. Há dois tipos de definição de empirismo. A primeira, cuja origem morfológica é originária do grego, empeirikoi, e do latim, empirici (das quais derivam para o inglês como empirick e para o francês como empirique), surge da ideia, compatível com seu significado, de observação hostil (crua) desolada de teoria (sentido). A segunda, originária do grego, emperia, tem como base a ideia de habilidade ou competência adquirida por ensaio-e-erro ou persistência prática. Mas o duelo intelectual entre as concepções de mundo que levavam em conta a construção de conhecimento embasadas em teoria ou em observação tem suas raízes (pelo menos no mundo ocidental), na filosofia grega. Hipócrates desenvolvia uma filosofia embasada em teoria enquanto Pitágoras visava a realidade embasado em experiência. O termo empirismo tornou-se, no entanto, pejorativo pelo uso de partidários filosóficos que apelidavam qualquer “cretinice” de “meramente empírico” ou “brutamente empírico”, desta forma a palavra era usada para vilipendiar qualquer argumento suposto como fraco. Em meados do século