resenha sobre a influencia de karl popper no cognitivismo
Gustavo Arja Castanõn, COGNITIVISMO E RACIONALISMO CRÍTICO, Psicol. Argum, Curitiba, v.25, n 50, p.277-290, jul/set. 2007
Gustavo Arja Castanõn, graduado em Psicologia pela UERJ e em Filosofia pela UFRJ. É mestre em Psicologia Social pela UERJ e doutor em Psicologia pela UFRJ. Atualmente ministra cursos nas graduações em Psicologia das universidades Estácio de Sá e católica de Petrópolis, e cursa o Mestrado em Lógica e Metafísica da UFRJ. Rio de Janeiro. RJ
Segundo o autor, Gustavo Arja Castanõn, ele busca fundamentar a tese de que aplicação do método científico ao estudo da mente só se tornou possível quando o próprio conceito de ciência sofreu alteração, surgindo com a obra de Karl Popper. E que exista ainda um sétimo avanço, em filosofia da ciência, além do advento da computação, a cibernética, as novas teorias neurológicas, as novas descrições de síndromes neuropsicológicas e a teoria lingüística de Noam Chomsky sem o qual a Revolução Cognitiva teria sido impossível. Este é o argumento do Racionalismo Critico.
Neste texto, o autor, desenvolverá a partir de uma exposição sintética das idéias básicas do Racionalismo Critico, passando pela exposição de como estas tornou possível a Revolução Cognitiva e finalmente comparando algumas idéias mais especificas de Karl Popper com as de autores cognitivistas, demonstrando sua compatibilidade. Portanto, segue o pensamento do Gustavo Arja Castanõn que o Racionalismo Critico, com suas criticas ao positivismo lógico e ao método indutivo na ciência mudou a forma como compreendemos o empreendimento cientifico o que levou a revolução cognitiva.
Na obra de Popper ele critica o principio da verificação como critério de demarcação e o substitui por um conceito quase oposto, o de falsificabilidade; enterrou o método indutivo e provocou sua invalidade, substituindo-o por seu oposto, o método hipotético-indutivo; desabsolutizou os fundamentos