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No século XV os países europeus estavam envolvidos em uma política mercantilista o que fazia que se lançassem ao mar em busca de novas terras afim de garantir uma balança comercial favorável, com o acúmulo de riquezas.
Contudo, manter uma colônia em territórios “além-mar” exigia-se esforço e dinheiro, ou seja, a metrópole precisava encontrar uma matéria-prima lucrativa a ponto de dar riquezas a metrópole e custar a defesa do seu território contra possíveis invasões. Nos primeiros anos de colonização, o pau-brasil não dava a Portugal o lucro necessário para que a metrópole investisse na exploração e na defesa da colônia brasileira, além disso, as colônias africanas e as asiáticas de Portugal eram muito mais lucrativas. Desta forma, o território português na América estava profundamente ameaçado. Formação inicial do território. Para melhor ocupar sua colônia sul-americana, o governo português resolveu dividi-la em grandes faixas de terra, que foram chamadas de capitanias hereditárias. Nessa época, as capitanias tinham contornos bem diferentes dos iniciais e o território brasileiro já possuía um traçado próximo do atual. Eram 14 capitanias controlados sendo Espírito Santo, Pernambuco, Maranhão e Ceará que já eram usados na época. Foram os bandeirantes, na procura de minerais, que estenderam o território para além do Tratado de Tordesilhas. No século XVII finalmente é encontrado ouro no território brasileiro, na região de Minas Gerais, além de Diamante em Goiás e Mato Grosso. O ouro foi um verdadeiro alívio para Portugal, já que o açúcar português estava perdendo prestígio diante do açúcar holandês produzido na América Central. Com o Tratado de Madri e de Santo Ildefonso em 1750, começa a expansão territorial para o interior, devido a ocupação mais intensiva dos Portugueses do território Sul-americano, novas fronteiras foram delimitadas entre Portugal e Espanha. São criados Grão-Pará e São Paulo, que posteriormente