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Ao elaborar a teoria psicogenética, Piaget procurou mostrar quais as mudanças qualitativas por quais as crianças desde o estágio inicial de uma inteligência prática (período sensório-motor) até o pensamento formal, lógico-dedutivo, a partir da adolescência. A adaptação do sujeito vai correndo, de maneira que é necessário investigar. Para que esta adaptação se torne abrangente é necessário investigar como esses conhecimentos são adquiridos, este questionamento é o interesse principal da epistemologia genética Dolle (1993). O ambiente físico e social coloca continuamente a criança diante de questões que rompem o estado de equilíbrio do organismo e aliam a busca de comportamentos mais adaptativos. No caso do funcionamento mental, as questões podem ser propostas pelo próprio sujeito do conhecimento. É neste ponto que Piaget valoriza a curiosidade intelectual e a criatividade, sugerindo que o ato de conhecer é prazeroso e gratificante tanto para criança quanto para o adolescente e o adulto, e se constitui numa força motivadora para o seu próprio desenvolvimento. O desenvolvimento aprendizagem segundo Piaget a lógica não é inata ao contrário trata-se de um fenômeno o que se desenvolve gradativamente, para ele esse desenvolvimento são construídos através de interação entre o ser humano e o ambiente proporcionando a maneira como as pessoas podem tratar com idéias, coisas e eventos. A criança não é menos inteligente do que o adolescente, mas simplesmente exibe uma visão um pouco diferente, por que as estruturas cognitivas não estão desenvolvidas como a do adolescente. Portanto o conhecimento não pode ser aceito como algo predeterminado desde o nascimento ou de acordo com a teoria inatista, nem resultado do simples registro se percepções e informações como comenta o empirismo. Resulta das ações e interações do sujeito com o ambiente onde vivi. Todo conhecimento é uma construção que vai sendo elaborada desde a