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A crise do século XVII

Análise do texto: A crise geral econômica européia no século XVII.
Eric J. Hobsbawm

O autor Hobsbawm aponta em seu texto um relato que de certa forma foge aos padrões históricos sobre a crise européia do século xvii, com exposição de problemas diversos que vão além dos tradicionais, como a guerra dos trinta anos. ela decorre sobre as diferenças entre os processos de produção burguesa capitalistas que entrelaçavam se com antigas práticas socialistas do sistema feudal. Segundo o autor os processos que levaram a crise do século XVII não foram somente impostos pelas práticas medievais responsáveis por travar o sistema capitalista, na verdade através de provas históricas ele define que mesmo durante os séculos XV e XVI a Europa já apresentava desenvolvimento principalmente devido a necessidade de uma produção agrícola voltada para os mercados externos com e exploração de mão de obra necessária para garantir a produção comercial. Para o historiador a crise do século VXII foi um processo que passou pelo mal sucedido modelo de desenvolvimento econômico criado a partir do século XVI. a produção ainda com características feudais não foi capaz de acompanhar o crescimento do mercado Europeu, assim como as políticas de intervenção do Estado e uma política de isolamento do mercado impedindo a abertura comercial , agravada pela falta de mão de obra principalmente devida as guerras,que dizimavam a população européia . com um mercado enfraquecido baixo consumo e as crises sociais que produziram uma sociedade de baixo consumo provocando uma crise comercial principalmente devido as perdas das terras dos camponeses e conseqüente enfraquecimento dos bens produzidos por eles. Além de todos essas dificuldades sociais, o autor ainda destaca os fatores externos como as epidemias que assolavam a Europa principalmente devido as péssimas condições em que viviam as populações nos grandes centros e ainda a concorrência