Texto
Questão 1
Numa primeira leitura percebemos que o texto trata de animais: o cururu (certo tipo de sapo), o cascudinho, o mosquito e a serpente. Mas, num segundo momento, sabe-se que tais animais são representações de seres humanos. Quais são os indicadores que, no texto, nos permitem interpretar esses bichos como seres humanos?
Indicadores de trechos no texto como: “Ele não podia fugir àquele beijo”, “O sapo não se movia, fascinado”, permitem interpretar os animais como seres humanos.
Questão 2
Entre os personagens do texto, há relações de dominação. a) Quem é o dominador? Quem é o dominado?
Dominador: cururu e serpente. Dominado: mosquito e cascudinho. b) Cite passagens do texto em que ocorram figuras concretas que simbolizam o tema da dominação.
“Num bote a cabeça triangular abocanhou a boca imunda do batráquio.” “Engoliu um mosquito.”
Questão 3
O texto fala de diferentes formas de dominação: um tipo de dominação exercida unilateralmente, isto é, o dominador não conta com o consentimento do dominado; há outro tipo, bilateral, isto é, o dominador exerce o seu domínio com a aceitação do dominado. a) Qual é a forma de dominação unilateral?
Do caruru com o cascudinho e o mosquito. b) Qual é a forma de dominação bilateral?
Da serpente com o caruru. c) Qual é a estratégia usada pelo dominador para incutir no outro o desejo de ser dominado?
A serpente mentiu, mostrou ao sapo algo que não era. A serpente foi falsa.
Questão 4
Como se pode interpretar, dentro do contexto, o significado da passagem: “O coro imenso continuava sem dar fé do acontecia a um dos seus cantores”?
Podemos interpretar que a serpente usou sua inteligência para seduzir os sapos, não levantando qualquer suspeita de suas verdadeiras intenções.
Questão 5
No texto, a noção de pecado vem associada a estados afetivos