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‘Não podemos bolar, temos que estar sempre à disposição do vazio’. Este vazio é onde me encontro agora, num beco sem saída. Escrever sobre os “Doutores da Alegria”, em princípio, foi difícil, pois este vídeo me envolveu de tal forma que momentaneamente desfocou o meu objetivo. Durante alguns minutos que estive pensando, sem ter ainda o que redigir, quase não consegui escrever e depois me veio à mente a dimensão do trabalho e a capacidade de inovação desses profissionais. Tão profissionais eles foram que souberam absorver a ideia do incerto. Cada porta, cada paciente, cada sorriso era como se dirigissem à renovação. Tanto os Doutores da Alegria, quanto os administradores devem colocar todos no mesmo patamar, independente da hierarquia, pois o principal é o objetivo estabelecido, e o mais importante é que o desafio proposto seja alcançado. Também não consigo dissociar a questão emocional. Da mesma forma que as pessoas estão envolvidas no caso dos Doutores, me vejo assim também, absorvida numa questão profissional de administração. Entendo que pessoas com a mesma capacitação enxerguem de forma diferente um mesmo trabalho, por isso, é necessário alocá-las na sua função, se fundamentando em suas características que lhes são únicas e próprias. ‘Um grande palhaço tem que ter tentáculos, estar ligado aqui, ali, estar a 360’. Assim o administrador, na minha visão, também tem que ser. É necessária uma grande capacidade de improvisação, de reinventar, estar sempre com seu processo criativo em evidência e com atos práticos, criando sempre uma atmosfera diferente, respeitando e estimulando. Acredito que um administrador, um líder, deve ter a capacidade de transmitir segurança e credibilidade aos seus colaboradores, ser uma ferramenta de auxílio e apoio à equipe, gerando um processo harmonioso no ambiente de trabalho, reconhecer talentos, formar líderes que o sucedam em um momento oportuno. E o fundamental, é que um bom líder precisa saber ter a humildade de ouvir