Dicas para fazer um currículo
Um currículo bem feito não garante a sua vaga, mas pelo menos não elimina você da lista de candidatos na primeira etapa da seleção. Por isso, cuidado para não errar. Basta um pequeno deslize e as suas chances de passar para a fase da entrevista evaporam. Você tem pouquíssimos segundos para capturar (ou perder) a atenção. Mas o que as empresas de tecnologia levam em conta num currículo?
Para entrar no Google, a ordem é especificar e detalhar as ferramentas utilizadas, pontuar os projetos de atuação e o nível de envolvimento. “As pessoas costumam colocar de maneira geral o que é específico”, diz Deli Matsuo, diretor de recursos humanos para a América Latina do Google. Como a empresa utiliza banco de dados para buscar possíveis candidatos, as tecnologias se tornam decisivas. Se o Google procurar um profissional com conhecimento em Java, por exemplo, somente os candidatos que usaram essa palavra no currículo serão listados no resultado da busca.
Com o objetivo de evitar descuidos como esse, há quem pense em currículos personalizados. “O ideal é ter dois currículos, um sucinto e específico para vagas mais definidas e outro mais genérico e maior para enviar às empresas em geral”, diz Marcelo Braga, da consultoria em Recursos Humanos Search. Ele cita também a informação sobre a fluência em língua estrangeira como uma zona de perigo. Mentir no currículo é muito ruim para o profissional, mas nesse caso é ainda pior, pois numa primeira entrevista a mentira será descoberta. “O melhor é ser sincero e poupar o tempo do candidato e do selecionador”, diz.
Assim como as mentiras, a pretensão salarial também está vetada. Nem pense em incluir no currículo o quanto quer ganhar. “Essa área requer profissionais com a capacidade de visão de negócio, cuja remuneração está alinhada à demanda do projeto”, afirma Fátima Domingues, consultora de recrutamento e seleção da Manager. Além disso, cuidado com o e-mail que vai deixar para contato. Procure