texto e textualidade
Podemos definir texto como qualquer produção linguística, falada ou escrita, de qualquer tamanho, que possa fazer sentido numa situação de comunicação humana, semântica e formal. Primeiramente, um texto é uma unidade de linguagem em uso, uma série de fatores gramaticais e o contexto sócio cultural em que se encere o discurso, assumem papel determinante em sua produção e recepção. Logo, um texto para ser bem entendido precisa ser avaliado sob três aspectos: O pragmático tende a ação de informar e comunicar; O semântico conceitual de que depende de sua coerência; O formal que diz respeito à sua coesão.
Textualidade é conjunto de características que fazem com que um texto seja um texto, e não apenas uma sequência de frases. Beaugrande e Bresser (1983) indicam sete fatores responsáveis pela textualidade de um discurso qualquer: a coerência e a coesão, que diz respeito ao material conceitual e linguístico do texto, e a intencionalidade, a aceitabilidade, a situacionalidade, a informatividade e a intertextualidade, que têm a ver com os fatores pragmáticos envolvidos no processo sociocomunicativo. A coerência diz respeito a forma como os elementos subjacentes à superfície textual vem a constituir uma configuração veiculadora de sentidos na mente dos interlocutores, dada por uma interação decorrente da atuação conjunta de uma série de fatores não só lógicos e semânticos, mas também cognitivos. É fator fundamental da textualidade, porque é responsável pelo sentido do texto. A coesão é a expressão linguística da coerência, responsável pela unidade formal do texto, constrói-se através de mecanismos gramaticais e lexicais. Em relação a coesão gramatical estão os pronomes anafóricos, os artigos, a elipse, a concordância, a correlação entre os tempos verbais, e as conjunções. Já a coesão lexical se faz pela reiteração, pela substituição e pela associação. A coerência e a coesão têm em comum a característica de