Texto e textualidade
A autora aborda o assunto texto, textualidade, coerência e coesão, fatores pragmáticos da textualidade e coloca alguns critérios para a análise da coerência e da coesão, como: a continuidade, a progressão, a não-contradição, a articulação como também os critérios para a análise da informatividade, tais como: imprevisibilidade, suficiência de dados.
Nessa perspectiva, Ela faz uma explicação para situar o leitor, a respeito do que vem a ser um texto, quais as características de um texto, quanto podemos chamar algo de texto e não apenas um aglomerado de palavras.
Conforme a autora, para que um texto seja considerado texto é necessário que possua uma relação sociocomunicativa, semântica e formal; mostrando a importância para o estudo de redações.
para uma boa compreensão de um texto, o mesmo deve atingir fatores primordiais como:
→ o pragmático, que tem a ver com seu funcionamento enquanto atuação informacional e comunicativa;
→o semântico-conceitual, de que depende sua coerência;
→ o formal, que diz respeito à sua coesão.
Entre os cinco fatores pragmáticos da textualidade, os dois primeiros despontam como referencia do ato de comunicação: a intencionalidade e a aceitabilidade.
A intencionalidade , quer dizer a capacidade do produtor do texto, produzi-lo de maneira coesa, coerente, capaz de alcançar os objetivos que tinha em mente, em uma determinada situação de comunicação.
A aceitabilidade é se o que o produtor produziu pode ser considerado um texto, se alcançou o objetivo proposto quando chegou até o locutor, ou seja, pode-se ser considerado um texto, possui coerência, coesão, é relevante, traz informatividade, é útil para o leitor, tudo isso vai direcionar se realmente é um texto.
A situacionalidade, diz respeito à pertinência e relevância entre o texto e o contexto onde ele ocorre, isto é, é a adequação do texto à situação sociocomunicativa. É o que diz a