Texto TDAH
ABRIL/2012
Hoje em dia o Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade (TDA/H) tem sido um grande foco de estudo pelos profissionais da área da saúde, pois muitas vezes crianças que eram taxadas de ‘’indisciplinadas’’, ‘’mal-educadas ‘‘, ‘’irresponsáveis‘‘, acabam sofrendo de distúrbios do comportamento que apresentam problemas de foco de atenção e hiperatividade.
Podemos entender melhor esse transtorno olhando para a sociedade e observando nossa cultura, pois nos últimos anos problemas que traziam desconforto ou problemas de mal-estar eram encaixados com causas médicas, mas também podiam ser relacionados a problemas com a família ou a escola por meio de outros conflitos. Hoje em dia especialistas da área encontram no corpo as frustrações e as expectativas mal resolvidas da vida. Antigamente, as explicações sociais eram referentes à família e à vida psicológica das pessoas, eram consideradas juntamente com os aspectos fisiológicos, com o objetivo de explicar uma patologia. Já hoje a nossa cultura valoriza e justifica o centro como sendo o corpo, na biologia, que explica o comportamento, e entende os discursos sociais como sendo subjetivos, pouco práticos e muito amplos. O TDA/H tem sido um distúrbio psiquiátrico mais comum em crianças na fase da idade escolar e é a maior causa do encaminhamento para especialistas, pelos seus sintomas que consistem em hiperatividade, desatenção, subaproveitamento acadêmico e comportamento impulsivo. Antes era descrito na maior parte da infância que hoje em dia ainda é a maior faixa etária de diagnósticos, mas também ainda se diagnosticando em adultos, pois alguns casos acabam permanecendo após a adolescência. De alguma forma os diagnósticos comparados com os dos anos anteriores dizem que pode haver casos mais ‘’leves’’ do transtorno ou até mesmo ‘’vestígios’’ do mesmo. Um grande problema encontrado nas pessoas que possuem a TDA/H é o uso de Ritalina (substância metilfenidato).