Texto premiado de português
Juninho era um menino de apenas 4 anos, vivia feliz em uma cidade chamada São José dos Ausentes, no Rio Grande do Sul. Esta é uma pequena cidade com pouco mais de 3.000 habitantes tendo uma localização favorável para um inverno muito rigoroso e, então, um inverno bonito para Juninho. Pois de manhã os campos ficavam brancos, cobertos com a geada e os homens acordavam cedinho para trabalhar, tocar seu rebanho e cortar as árvores para fazer lenha. Juninho, ao perceber tantas árvores cortadas, formula uma pergunta em sua cabeça: “Por que aqueles homens fazem aquilo?”. A partir de um frio dia de inverno Juninho procurava fazer algo para aqueles homens pararem de cortar as árvores, pois Juninho viu nos noticiários que aquilo era ruim, mas sendo um menino de apenas quatro anos, não podia fazer nada. Era véspera de seu aniversário de 5 anos, dia 31 de julho e, Juninho não parava de ver aquelas coisas todas as manhãs, até que um dia ele decidiu ir falar com um certo lenhador:
- Seu lenhador! Por que você corta as árvores? Isso não prejudica o meio ambiente?
- Não, meu bom rapaz! Nós, lenhadores, cortamos as árvores para fazer lenha, mas também plantamos várias outras ao longo do ano, então, para cada árvore que cortamos, sempre tem outra crescendo. – Respondeu o lenhador.
Desse dia em diante Juninho não se preocupou mais com a natureza, até que uma noite, quando já tinha 7 anos, ele viu uma notícia na TV sobre óleo no mar. Juninho ficou muito brabo ao ver isso, mas não podia fazer nada, nem conhecia o mar e só tinha 7 anos. Um outro certo dia, Juninho viu que estavam construindo um prédio em sua cidade e os construtores estavam jogando terra daquele local em um rio da região. Juninho decidiu visitar aquele iro, viu que ele estava bom, era fundo e limpo, nada de mal, Juninho voltou para casa e viveu sua vida.
Dois anos depois, Juninho viu aquele prédio pronto, então se lembrou daquele rio que tinha visto quando tinha 7 anos,