TEXTO INDIVIDUAL
28 de novembro de 2007, 15:39
A biblioteca de bolso finalmente chegou. Se fizer sucesso, o formato proprietário da Amazon vai abrir caminho para soluções abertas. E que fantástico impulso à educacão seria!
Por Gilberto Alves Jr.
Na minha opinião, embora seja um aparelho muito legal, o iPhone não revolucionou nada. Mas o Kindle, o aparelho de leitura de livros que a Amazon lançou é realmente uma revolução.
Não, não é uma evolução, é uma revolução mesmo. Uma alteração brusca e significativa na maneira das pessoas se relacionarem com sua leitura.
Acontece que ler no computador sempre foi e continua sendo uma experiência sofrível - apesar de todos os esforços da comunidade de design e dos novos monitores. Mesmo com o laptop, que comparado ao livro é e sempre será um trambolho (porque nós queremos trabalhar em telas grandes), a falta de mobilidade do meio digital ainda é um tremendo desconforto.
Eu gosto de ler na rua, às vezes andando, no ônibus, no avião, no carro… Não há nada mais gostoso do que ler um bom livro deitado numa rede numa tarde de domingo, vendo a luz de uma fina garoa caindo. Isso, até o Kindle (e outros dispositivos similares, como o Sony Reader), só era possível com um livro.
Mas vai substituir o livro?
O Kindle é um importante passo no sentido de substituir o livro, mas está longe de ser o aparelho definitivo. Há diferenças muito claras de formato entre um livro ilustrado infantil e um romance ou uma enciclopédia.
O Kindle ainda não suporta a diversidade de formatos de conteúdo que o livro suporta. Além disso, enquanto não podermos interagir com o conteúdo, como podemos fazer rabiscando um livro, esses aparelhos serão meros quebragalhos.
Wireless grátis e o mundo nas suas mãos
O mais legal do Kindle é a maneira que os dados são transferidos. Nada de iTunes. Nada de Windows ou Mac. Nada de computador. Nada de conexões, fios, drives… É mais uma prova de que uma das