Texto de Reflexão
SOLENIDADE DE SANTA MARIA MÃE DE DEUS - DIA MUNDIAL DA PAZ 2014 - MISSA NA SÉ NOVA
MISSA DA SOLENIDADE DA IMACULADA CONCEIÇÃO DA VIRGEM SANTA MARIA - CAPELA DA UNIVERSIDADE DE COIMBRA – HOMILIA
SOLENIDADE DE SANTA MARIA MÃE DE DEUS - DIA MUNDIAL DA PAZ 2014 - MISSA NA SÉ NOVA
Santa Maria de Coimbra (Imaculada Conceição) - 1.ª Capela em honra da Imaculada Conceição Vila Viçosa - Santuário do Sameiro (1863) - Santuário de Fátima (Coração Imaculado de Maria).
Desde a medievalidade que o culto à Virgem é uma realidade. Porém a questão não era consensual dentro da igreja existindo correntes doutrinárias como a escola tomista (sobretudo dominicanos) que levantavam algumas dúvidas sobre se a conceção da Virgem teria sido em pecado ou não. João Duns Escolto, apoiado pelos franciscanos, defendeu a ideia de que Maria teria sido preservada de qualquer “mancha” no momento da sua própria conceção devido aos méritos do seu divino Filho. Rebate assim a tese de que Maria não poderia ser excluída da universalidade do pecado original. Tona-se interessante verificar que as ideias defendidas por Duns Escoto e pelos franciscanos encontraram uma enorme aceitação no campo da intelectualidade, Universidades como a de Oxford, Paris e Coimbra desde cedo acarinharam o culto da Imaculada Conceição, concedendo-lhe um lugar central nas cerimónias e ritos estudantis.
A observância deste culto, que como dissemos, encontra raízes na época medieval, apenas será sancionado pelo Vaticano a 8 de Dezembro de 1854, quando o Papa Pio IX através da bula Ineffabilis Deus a reconhece como verdade da fé católica. Porém, note-se, que as alusões à Imaculada Conceição desde o Genesis até ao Apocalipse, eram uma realidade nas Sagradas Escrituras muito antes do século XIX. A devoção à Imaculada Conceição surgiu no Oriente médio como movimento popular. Em Portugal a devoção à Imaculada Conceição também encontrou junto da população e das forças vivas da sociedade uma aceitação