Texto 4 Cap
Mtbdos vivenciais em T&D
Paula Falcão
20.1
Objetivos
Os métodos vivenciais de desenvolvimento do ser humano não são novidade. O sistema educacional mais antigo de que temos conhecimento em detalhes é o dos gregos: desde aquela época, jogos e esportes eram utilizados como forma de obter excelência na aprendizagem.
Na educação de adullos nas organizações, dinâmicas de grupo são utilizadas desde a década de 1940. Nos últimos dez anos, entretanto, as metodologias vivenciais en1 T&D (dinâmicas de grupo, jogos de diversos tipos, alividades ao ar livre, esportes radicais, trabalhos voluntários e ouu·os) tê m sido utilizadas com alto grau de sucesso.
Neste capftulo, passearemos pelas principais metodologias vivenciais, seus fundamentos e mostl-aremos alguns recursos avançados que podem ajudar a garantir o sucesso de seu programa de T&D.
O objetivo é que você, leitor, faça uma reflexão sobre o melhor a usar em cada caso. Para tanto, terá o fundamento e algumas dicas de minha própria experiência no uso de atividades
VIvenCiais.
20.2
Dinâmica, jogo e vivência
Quando pergum o aos profissionais de RH qual a diferença entre jogos, vivências e dinâmicas de grupo, a maioria não sabe dizer. Alguns usam o termo 'dinâmicas', outros, ~ogos', outros,
'brincadeiras' etc.
Pe rcebo que existe grande resistência dos treinandos ao que se convencionou chamar dinâmicas de grupo . Na minha percepção, isso se deve ao mau uso de uma excelente ferramenta, principalmente durante processos seletivos. A resistência é tamanha que há alguns anos chegou a existir um site na Internet chamado www.odeiodinamicas.com.br!
Para que essas coisas não mais aco nteçam, o profissional de T&D precisa usar as ferrament.as vivenciais disponíveis com cuidado, bom senso e, acima de mdo, respeito pelo treinando. O bom senso c o respeito são atitudes de cada um, mas neste capítulo espero ajudar bastante no quesito cuidado. E a p1·imeira parte desse cuidado é saber os conceitos e utilizá-los