Testes de performance
Teste de Ruffier-Dickson
O nível aeróbio que este teste pretende revelar indica-nos a capacidade de mantermos um esforço de longa duração, bem como a rapidez da nossa recuperação no seu final. O mesmo pode exprimir a capacidade que o nosso coração possui para bombear o sangue pelo organismo, e a maior ou menor facilidade com que o organismo se oxigena. Para ilustrar, o exemplo mais típico é de quando temos de subir quatro andares pelas escadas. Possuindo uma capacidade aeróbia boa ou razoável, conseguimos subi-los sem parar e sem chegarmos terrivelmente ofegantes. Note que não interessa a rapidez da passada, que cada qual adapta às suas possibilidades. No cimo, teremos uma recuperação mais ou menos rápida do ritmo cardíaco e da respiração. Caso contrário, chegaríamos muito incomodados, com o coração aos “pulos”, e ficaríamos algo frustrados, sem alento, durante algum tempo. Este teste não mede a força física, mas sim a capacidade de realizar um esforço contínuo cuja duração dependerá do estado do nosso organismo.
Para realizar o teste de Ruffier-Dickson é necessário um cronómetro ou um relógio que indique os segundos. É composto por três fases que se realizam consecutivamente: • P0 – Meça a sua pulsação em descanso, de preferência após um período de inactividade física e de descontracção emocional, • P1 – Faça 30 flexões de pernas durante 45 segundos: de pé, com as mãos apoiadas numa mesa, flicta os joelhos com as pernas em ângulo agudo e suba novamente. Meça a pulsação logo após este esforço (meça-a durante 20 segundos e multiplique o resultado por 3. • P2 – Torne a medir a pulsação 60 segundos após ter terminado o exercício.
Como medir? IRD = R = (P0 + P1 + P2 - 200) /10
Como interpretar os resultados? 0 a 3 – Boa condição física; 3 a 6 – resultado médio; 6 a 8; resultado medíocre; acima de 8 – mau resultado. R < 0 - excelente, 0 < R < 5 - muito bom, 5 < R<