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Primeiramente o texto inicia um debate sobre o que é a abordagem sociotécnica, apresenta sua origem e discute sobre ela, para também dissertar sobre suas potenciais contribuições e, por fim, debater suas limitações e apresentar propostas de melhorias.
A abordagem sócio-técnica pode ser caracterizada por qualquer análise em que se estuda os aspectos sociais de uma empresa ou organização assim como os seus aspectos técnicos. Esse tipo de análise surgiu em Londres, por volta de 1950 em um estudo intitulado de projeto Glacier, por um grupo de pesquisadores do Instituto Tavistock . Outras fontes de grande importância são as pesquisas de J. Woodward acerca do impacto da tecnologia sobre a natureza das tarefas produtivas e delineamento de cargos e também os estudos de E. L. Trist e K. W. Bamforth sobre o método em galerias de extração de carvão. A partir desse momento surge a corrente sociotécnica e desde então é bastante utilizado, por exemplo, na Noruega e Suíça, países em que podem ser considerados os centros de maior prestígio da aplicação desse método.
De acordo com o texto lido, a abordagem sociotécnica fundamenta-se em diversas etapas ou procedimentos formais. A primeira etapa tem como objetivo identificar as principais características do sistema produtivo local, assim como estabelecer a relação entre a empresa e o seu ambiente; na segunda etapa é feito a identificação dos meios de produção para formação de um certo produto, isto é, as operações fundamentais que interferem na fabricação de um obejeto qualquer, por exemplo a manutenção dos equipamentos e estocagem do material ; a terceira etapa é responsável pelo estudo da modificação natural indesejada do produto, ou seja, possíveis problemas em condições normais da produção; a quarta etapa busca identificar o tipo de sistema social e suas configurações básicas; a quinta etapa determina a participação do trabalhador cumprindo seu papel na organização, visando esclarecer qual a percepção o participante tem