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A Leitura e sua função social
Pode-se observar no filme “Narradores de Javé” que a leitura exerce um papel social muito importante para o povo. Para os moradores de Javé, a única maneira de salvar o vilarejo seria contando a história do lugar, em termos “científicos”, como foi empregado no filme, mediante livro escrito pelos próprios moradores. O fato é que, apenas a minoria conhecia as letras, e a arte da escrita ficaria a cargo de apenas um morador: Antônio Biá. Desta forma, os próprios moradores passaram a valorizar a leitura como fator poderoso para a missão que os cabiam, uma vez que somente ela poderia salvar o povoado, bem como, outra característica desta valorização era o próprio índice elevado de analfabetismo que, ao mesmo tempo que os distanciava das letras, os faziam ter grande admiração e respeito por elas.
As práticas sociais no texto
Mesmo que o povo de Javé seja considerado semi-analfabeto, todos eles possuem riqueza cultural, que pode ser evidenciada no aspecto histórico cultural de cada família que participa da narrativa.
Relação de poder e leitura
Para o povo de Javé, a leitura era poderosa, pois seria a única ferramenta cabível e disponível que ajudaria a salvar o povoado. Prova disso é a expressão empregada de forma inadequada “termos científicos” que converge na falta de conhecimento do povo de Javé acerca do conhecimento científico, ou seja, pelo estudo, pela leitura, pelos livros, em suma, pelas letras.
Outro fato que nos chama a atenção, é que a importância da leitura é o assunto que levanta a tese principal do filme, quando na cena inicial temos uma senhora que aprendeu a ler recentemente e demonstra o prazer da leitura, quando seu filho, Souza, não dá importância a este fato e vive pedindo para que sua mãe “feche o livro”.
Gêneros textuais em uso
Os gêneros textuais utilizados para a produção de Narradores de Javé foram dois: o oral e o