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Em sua organização, o catolicismo é marcado por uma rígida estrutura hierárquica que se sustenta nas seguintes instituições: as paróquias, as dioceses e as arquidioceses. Todas essas três instituições são submetidas à direção e ensinamentos provenientes do Vaticano, órgão central da Igreja Católica comandado por um pontífice máximo chamado de Papa. Abaixo de sua autoridade estão subordinados os cardeais, arcebispos, bispos, padres e todo o restante da comunidade cristã espalhada pelo mundo.
Esse traço centralizado da administração eclesiástica católica acabou promovendo algumas rupturas que, de fato, indicam a origem da chamada Igreja Católica Apostólica Romana. Uma das primeiras e fundamentais quebras de hegemonia no interior da Igreja ocorreu no século XI, quando as disputas de poder entre o papa romano e o patriarca de Constantinopla deram origem à divisão entre o catolicismo romano e o catolicismo ortodoxo.
As principais crenças do catolicismo estão embasadas na crença em um único Deus verdadeiro que integra a Santíssima Trindade, que vincula a figura divina ao seu filho Jesus e ao Espírito Santo. Além disso, o catolicismo defende a existência da vida após a morte e a existência dos céus, do inferno e do purgatório como diferentes estágios da existência póstuma. A ida para cada um desses destinos está ligada aos atos do fiel em vida e também determina o desígnio do cristão na chegada do dia do Juízo Final.
A liturgia católica reafirma sua crença através dos sete sacramentos que simbolizam a comunhão espiritual do fiel junto a