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Arquitetura na Antiguidade Clássica (Roma)
A arquitetura romana, assim como escultura, filosofia e mitologia se baseou fortemente na grega (a exemplo do panteão), mas além dela tem também influências etruscas ( como na Porta Augusta, em Perugia). Da Grécia, herdou as colunas da ordem dórica e jônica, a exaltação do belo nos alicerces e o aperfeiçoamento da técnica. Dos etruscos, tomou os arcos e abóbodas, dando origem a uma arte mista e que seria mais tarde a sua própria identidade ( o Templo da Fortuna Virilis ), com planta retangular, teto de duas águas e escada dando acesso ao pódio. Apesar disso, os romanos criaram as suas próprias ordens, a Toscana - parecida com a dórica grega, com base circular, capitel simples, fuste sem caneluras - e a Compósita – influenciada pelas ordens Coríntia e Jônica, com folhas da acanto no capitel -, e trataram de espalhar pelos espaços urbanos esses traços, como em teatros, casas, templos, muralhas, basílicas. O caráter utilitário era maior também para os romanos, que construíam além disso aquedutos, pontes, estradas e piscinas para banhos públicos. Tudo isso porém foi marcado por um incêndio histórico que atingiu Roma em 64 d.C., os fazendo abandonar as construções de barro e madeira e partir para o concreto, o que trouxe algumas mudanças na aparência geral. O modelo romano se espalhou principalmente pela península ibérica e depois em todo o ocidente e pode ser percebido em construções como o aqueduto de Olisipo, em Portugal, a ponte de Alcântara, na Espanha e a Maison Carrée, na França, entre outras. O movimento arquitetônico românico, surgido entre os séculos XI e XII, se inspira justamente na arquitetura da Roma Antiga.
O Panteão em Roma, construído em 27 a.C., para fins sincréticos. Colunas da ordem coríntia (16 ao todo), frontão, rotunda, interior com cúpula abobadada.
Bibliografia: http://www.arquiteturaclassica.com.br/panteao-romano/ http://pt.wikipedia.org/wiki/Arquitetura_da_Roma_Antiga