teste

Secundidade
Passado um primeiro momento, a imagem passa a causar certas reações ao observador. Ele passa a perceber e entender suas formas, retas, curvas, suas cores, luzes e sombras, dissolvendo o estado contemplativo. Ocorre, a partir desse momento, uma ação e reação, uma relação entre um fenômeno primeiro e um segundo fenômeno qualquer. Esse é o estado de Secundidade. Secundidade, ou Segundo
Correlato
[...] é, dos três, aquele que é considerado como de complexidade média, de tal modo que se dois quaisquer forem da mesma natureza, sendo ou meras possibilidades ou existências reais ou leis, então o Segundo correlato é dessa mesma natureza, enquanto que se os três forem de naturezas diferentes, o Segundo Correlato será uma existência real. (PEIRCE, 2003, p. 50)

Terceiridade
Após as reações causadas pela Secundidade, o observador aciona o pensamento e busca outros parâmetros: deve refletir e fazer associações para que seja gerado conhecimento. Essa é a Terceiridade, quando o observador desperta para a aprendizagem.
A Terceiridade corresponde a um nível simbólico, em que passamos a representar e interpretar os eventos.
Não é um caráter passivo, mas a união deste com o segundo, que adiciona um fator cognitivo, relaciona um fenômeno a um terceiro termo, e, assim, origina a representação.
A Terceiridade “aproxima o primeiro e o segundo numa síntese intelectual, pois corresponde à camada de inteligibilidade, ou pensamento em signos, através da qual representamos e interpretamos o mundo.” (SANTAELLA, 2005, p. 51). Para Peirce
(2003, p. 49), a Terceiridade, ou Terceiro Correlato
“é, dos três, aquele que é considerado como o de natureza mais complexa, sendo lei se qualquer dos três for uma lei e não sendo mera possibilidade a menos que todos os três sejam dessa natureza.”
Retornando à imagem apresentada anteriormente, percebemos que era um dia ensolarado e por meio das sombras podemos concluir