Teste
Por Sergio Lopes de Souza Junior
24/05/2010
1) INTRODUÇÃO
A American Marketing Association define canal de distribuição, como “estrutura das unidades organizacionais internas e externas, dos agentes, representantes, atacadistas e varejistas, através dos quais uma commodity, produto ou serviço é comercializado” (1). Esta definição pela sua simplicidade conceitual poderia ser representada por um diagrama que mostrasse os fluxos de comercialização conforme figura 1:
FIGURA 1: Fluxo simplificado de comercialização
FORNECEDOR
DE
MATÉRIA PRIMA
INDÚSTRIA
DE
MANUFATURA
ATACADISTA
VAREJISTA
CONSUMIDOR
Esta representação não consegue evidenciar a complexidade e multiplicidade de relacionamentos existentes dentro da cadeia de comercialização existente entre o fornecedor da matéria prima mais básica de um produto, até este chegar nas mãos do consumidor. Ela representa ainda a maneira antiga de se fazer negócios ao longo de uma cadeia industrial em que cada elemento se preocupa em obter ganhos em seus processos, individualmente, sem levar em consideração a necessidade de que todos os elementos da cadeia precisam obter lucros de forma a perenizar a cadeia.
Desta forma, ao alongar o raciocínio do simples fluxo físico percorrido pelos insumos e produtos ao longo de uma cadeia de comercialização para uma visão mais abrangente de cadeia de valor, percebe-se que temos de considerar os relacionamentos que tornam esta cadeia mais competitiva e com menores custos para cada um dos elementos da mesma.
A esse conjunto de relacionamentos que necessitam ser gerenciados com eficácia e com uma filosofia de negócios mais orientada para o entendimento de que a competição está caminhando para ser entre cadeias de distribuição e não mais simplesmente entre empresas de um mesmo modelo de negócio, denomina-se hoje Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos – SCM, que pode ser