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Ministros se recusam a responder perguntas sobre compra da Petrobras
Hage foi à Câmara falar de ONGs, mas foi questionado pela oposição.
Recusa gerou princípio de bate-boca com deputado Mendonça Filho.
Nathalia Passarinho
Do G1, em Brasília
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Jorge Hage e Gilberto Carvalho durante audiência na Câmara dos Deputados (Foto: Antonio Araújo/Câmara)
Jorge Hage e Gilberto Carvalho durante audiência na Câmara dos Deputados (Foto: Antonio Araújo/Câmara)
O ministros Jorge Hage (Corregedoria-Geral da União) e Gilberto Carvalho (Secretaria Geral da Presidência), se recusaram nesta quarta-feira (26) a responder perguntas feitas pela oposição na Câmara sobre as suspeitas de irregularidades pela Petrobras na compra da refinaria de Pasadena, no Texas (EUA).
Os dois foram convocado a falar na Comissão de Fiscalização e Controle sobre desvios em contratos do governo federal com Organizações Não-Governamentais (ONGs).
Durante a sessão, o líder do DEM, Mendonça Filho (PE), questionou a demora da CGU em investigar o caso da Petrobras, já que a compra da refinaria de Pasadena, por US$ 1,18 bilhão, ocorreu em 2006. A transação se tornou alvo de investigações do Tribunal de Contas da União, da Polícia Federal e do Ministério Público Federal devido ao alto valor da aquisição; em 2005, a usina fora comprada por US$ 42,5 milhões.
Hage disse que não responderia à pergunta e argumentou que foi chamado a falar especificamente sobre ONGs.
"Entendo que devo cumprir o regimento da Câmara, que diz que as comissões permanentes têm competência de convocar ministros para prestar informações sobre temas previamente determinados, que o ministro de Estado comparecerá para prestar informações sobre assuntos previamente combinados", frisou o ministro.
Para Hage, as denúncias envolvendo a estatal de Petróleo "não têm correlação" com o tema de repasses a ONGs. A decisão gerou um princípio de bate-boca em plenário, quando o deputado