Teste
Epistemologia – Prof. Fátima Ney
Silverman (2009) inicia o capítulo afirmando que além da escolha de uma boa metodologia, o pesquisador deve ter preocupações éticas com seu trabalho. O valor do pesquisador e responsabilidade deste com as pessoas estudadas refletem em um trabalho de respaldo e com validade. O autor divide seus estudos em três aspectos: as ciladas éticas existentes na pesquisa qualitativa – exploração, fraude, identificação dos participantes, locais e grupos com valores diferentes do pesquisador, barganha questionáveis-, as salvaguardas éticas – participação voluntária, comentários e repostas á entrevistas guardadas de forma confidencial e a garantia da confiança entre pesquisador e estudado - e as complicações que levam aos limites de determinados contextos – as limitações do modelo do consentimento, a ética on-line e a ética e o inesperado. (SILVERMAN, 2009) Silverman (2009) apresenta, de forma geral, que todo o processo de pesquisa, desde a sua concepção até sua conclusão, deve ser envolvido por uma consciência ética, que, em geral, são guiadas por diretrizes. No entanto, em alguns casos, as diretrizes não abordam todas as situações existentes, o que deve gerar no pesquisador um “estado” de alerta para estas novas questões e principalmente gerar uma consciência de como enfrentá-las da melhor maneira.
Alves-Mazzoti e Gewandsznajder (2001) discorrem sobre a crítica a ciência positivista, denominada relativismo. A objetividade da observação e a legitimidade da indução são apresentadas como falha pelos relativistas, uma vez que uma observação “pura” e a indução “generalista” não podem gerar fatos e comprovações concretas que validem um estudo. A escola de Frankurt levantou alguns questionamentos ideológicos, os quais foram idealizados os pilares da Teoria crítica. Os autores expõem alguns pensamentos de estudiosos como Adorno, Popper, Horkheimer e Kuhn e aponta as principais diferenças entre o empirismo