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O leite é o sexto produto mais importante da agropecuária brasileira, ficando à frente de produtos como café beneficiado e o arroz (Embrapa, 2020).
Além de sua relevância econômica, o leite possui importância nutricional como alimento essencial ao crescimento e à manutenção de uma vida saudável. Do mesmo modo, o leite também desempenha um relevante papel social principalmente, na geração de emprego.
Diante desse cenário, o estudo da produção leiteira é a base para o estudo de conteúdos relacionados ao leite e aos seus derivados.
Como o leite chegou ao Brasil
Tudo começou em 1532, quando 32 cabeças de gado, trazidas pela expedição de Martim Afonso de Souza, desembarcaram em São Vicente, litoral paulista.
No entanto, devido a forte influência da cultura e da culinária indígena (baseada em frutas, raízes, caças e pesca) o leite foi condenado ao Ostracismo2 nos primeiros três séculos após o descobrimento.
Somente a partir do século XVIII é q a produção leiteira e sua industrialização ganharam força, mais notadamente a partir do Século XIX, com a vinda da família real portuguesa.
Com o fim do ciclo do ouro em Minas Gerais, os mineradores transformaram suas terras em currais leiteiras, vendendo a produção principalmente para o Rio de Janeiro, que, na época, passavam por dificuldades para abastecer a recém-chegada corte portuguesa.
Por volta de 1810, o Imperador D. Pedro I ordenou a construção de uma fábrica de manteiga na Fazenda Real de Santa Cruz, no Rio de Janeiro. E, por volta de 1880, na cidade de Palmyra (Hoje Santos Dumont), Minas Gerais, deu-se a primeira importação de gado tipicamente leiteiro (o gado Holandês).
Em 1887, o Imperador D. Pedro II autorizou a criação da Estação Agronômica de Campinas, que, dentre outras funções, preocupava-se com a qualidade da manteiga e do leite. No ano seguinte, foi fundada a primeira fabrica de laticínios do Brasil.
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2 – Ostracismo - Julgamento do povo de Atenas pelo