Teste
O estouro da bolha das empresas ponto-com no outono de 2001 marcou uma virada na web. Muitos concluíram que a web tinha recebido uma publicidade exagerada quando, na realidade, bolhas e conseqüentes reorganizações parecem ser um traço comum a todas as revoluções tecnológicas. Tais crises tipicamente assinalam o momento em que uma tecnologia ascendente está pronta para assumir seu lugar no centro da ação. Impostores são eliminados, as histórias de verdadeiro sucesso mostram sua força e começa a haver uma compreensão sobre o que distingue um caso do outro.
O conceito de “Web 2.0” começou com uma conferência de brainstorming entre a O’Reilly e a MediaLive International. Dale Doughherty, pioneiro da web e vice-
presidente da O’Reilly, notou que, ao contrário de haver explodido, a web estava mais importante do que nunca, apresentando instigantes aplicações novas e sites eclodindo com surpreendente regularidade. E, o que é melhor, parecia que as companhias que haviam sobrevivido ao colapso tinham algo em comum. Será que o colapso ponto-com marcou uma espécie de virada que deu sentido a uma convocação do tipo “Web 2.0”? Achamos que sim e, desse modo, nasceu a Conferência Web 2.0.
No ano e meio que se seguiu, o termo “Web 2.0” claramente se consagrou com mais de 9,5 milhões de citações no Google. Mas ainda existe um enorme desacordo sobre o que significa Web 2.0, com alguns menosprezando a expressão – como sendo um termo de marketing sem nenhum sentido e outros aceitando-a – como a nova forma convencional de conhecimento.
Esse artigo é uma tentativa de esclarecer o que queremos dizer com Web 2.0. No brainstorming inicial, formulamos nossa idéia de Web 2.0 através de exemplo:
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Publicado em O'Reilly (http://www.oreilly.com/) Copyright 2006 O’Reilly Media, Inc. Tradução: Miriam Medeiros. Revisão técnica: