Teste esclusão estatistica
COMPARAÇÃO DAS DIFERENTES TÉCNICAS PARA A EXCLUSÃO DE “OUTLIERS”
Elcio Cruz de Oliveira 1
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PETROBRAS TRANSPORTE S.A. – TRANSPETRO / PRES / SE / ENG / POE, Avenida Presidente Vargas, 328, 7º andar, Centro, (21) 3211 9223, elciooliveira@petrobras.com.br mais resultados suspeitos. Isso é mais do que suficiente para provar que tais testes não podem ser encarados como disciplina rotineira. O objetivo deste trabalho é aplicar a um mesmo conjunto de dados os testes de Dixon, Chauvenet e Grubbs e avaliar a diferença entre eles. 2. METODOLOGIA É comum um analista se deparar com uma situação onde o conjunto de ensaios de uma amostra apresente um ou mais valores discrepantes dos demais. Nestas situações nos deparamos com a decisão de considerar ou não os dados suspeitos no tratamento estatístico dos dados, uma vez que estes irão influenciar diretamente os valores da média, exatidão, e desvio padrão, precisão. Não é recomendada a exclusão de mais de dois dados ao se trabalhar com amostras pequenas (n ≤ 30). Se, após rejeição de dois valores, ainda existirem possíveis “outliers”, recomenda-se a investigação da causa do problema e aquisição de novo conjunto de dados. Neste trabalho, o termo em inglês “outlier” é traduzido como disperso, discrepante e aberrante. 2.1. Teste de Dixon [1] O teste de Dixon – teste-Q – é uma das maneiras para se avaliar dados considerados suspeitos de pertencerem de uma população. O valor Q de Dixon é definido como a relação entre a diferença existente entre o valor suspeito e o valor mais próximo a este e a diferença entre o maior e o menor valor do conjunto de medidas. O valor de Qcalculado é comparado com o valor de Qtabelado, para o nível de confiança desejado, caso este não seja maior que o tabelado o valor suspeito é mantido caso contrário é rejeitado. A estatística utilizada é dada através da