Teste de chama
Quando uma certa quantidade de energia é fornecida a um determinado elemento químico, neste caso sob a forma de energia térmica, alguns electrões da última camada de valência absorvem esta energia passando para um nível de energia mais elevado e produzem o chamado estado excitado. Quando um desses electrões excitados retorna ao estado fundamental, emite uma quantidade de energia radiante, igual àquela absorvida, cujo comprimento de onda é característico do elemento e da mudança do nível electrónico de energia. Ou seja, procedeu-se a um aquecimento da mistura dos sais para que os seus electrões, ao voltarem para o seu estado fundamental, emitissem uma cor (ou luz) de comprimento de onda particular, permitindo assim identificar o elemento metálico presente na mistura.
4. Sais do mesmo metal dão cor idêntica à chama?
Se os sais pertencerem ao mesmo metal, darão cor idêntica à chama, pois a cor da chama depende do catião. Sendo o catião o mesmo, o seu espectro de emissão de riscas é o mesmo, logo a cor emitida será também a mesma.
5. Sais da mesma cor, mas de metais diferentes, darão uma cor idêntica à chama?
A cor dos sais não influencia na cor da chama, quer seja a mesma ou não, pois, se os sais forem de elementos diferentes a cor da chama nunca será igual. A cor emitida depende do comprimento de onda característico do elemento químico, assim, as cores vão depender do elemento químico e se forem sais de metais diferentes, a cor nunca será idêntica.
6. Quais as limitações do uso do teste de chama na identificação de elementos?
O teste de chama apenas nos fornece uma informação qualitativa, ou seja, identifica apenas um número reduzido de elementos presentes numa dada amostra. Dados quantitativos, sobre a proporção dos elementos presentes na amostra, não podem ser obtidos com este procedimento.
A quantidade de elementos detectáveis num teste de chama é pequena, e