Tese
FORÇA
A FORÇA DO DISCO
Estamos
cansados de ouvir que posturas inadequadas são prejudiciais à coluna, mas você sabe como isto ocorre?
Para entendermos como a coluna “sofre” em uma postura que o tronco esteja em flexão
(tronco com inclinação para frente), dê uma olhada na figura abaixo e nos cálculos a seguir:
Se tentarmos visualizar a figura acima de forma simplificada, apenas com a representação das principais forças, tendo por ponto de apoio um disco intervertebral - L5 teríamos a representação abaixo:
Utilizando os seguintes dados:
- Peso corporal acima de L5 (PC) = 520N
- Peso da caixa (PCX) = 200 N
- D1 = 6 cm
- D2 = 20 cm
- D3 = 50 cm
Considerando situação de equilíbrio entre as forças, podemos afirmar o seguinte:
ESFORÇO
ESFORÇO MUSCULAR
O
estado de contração estrangula as paredes dos capilares sanguíneos e impede a circulação do sangue através do músculo. Sem irrigação e conseqüente oxigenação, um músculo contraído atinge rapidamente o estado de fadiga. É necessário que o músculo se relaxe com alguma freqüência para permitir a circulação sanguínea e conseqüente oxigenação. Quanto maior for o esforço, menor será o tempo suportável. A figura abaixo apresenta um gráfico que relaciona o tempo de duração do esforço físico e grau deste esforço.
Como se pode observar, quando um músculo realiza um grau de esforço superior a 50% da sua capacidade, o tempo máximo de duração deste esforço é inferior a um minuto e chega a alguns segundos quando se trata do esforço máximo. Por outro lado, quando o esforço é inferior a 20% do máximo, será possível mantêlo por um período de tempo mais longo.
Outro fator a ser levado em conta é que existem muitas diferenças individuais que influem no tempo de aparecimento de fadiga, que vão desde a constituição e preparo físico até características mais sutis, como personalidade e força de vontade.
Quando ocorre a exaustão muscular,