Terrorista
Escapando a qualquer tipo de expectativa, o autor desse ato terrorista era um jovem branco nova-iorquino condecorado por suas ações durante a Guerra do Golfo. Ferindo o orgulho nacionalista da grande maioria da população de seu país, Timothy James Mc Veigh foi acusado por aquela estrondosa explosão responsável por 168 mortos e 850 feridos. A partir de então, todos queriam saber quem era aquele indivíduo e quais motivações o levaram a cometer tamanha crueldade.
Nascido em 23 de abril de 1968, Timothy era o filho do meio do casal Bill e Mickey McVeigh. Sua infância teve uma seqüência comum e nenhum acontecimento indicava algum tipo de desvio ou anormalidade na personalidade do jovem Mc Veigh. Entre a infância e a adolescência conviveu bastante com seu avô paterno, que o introduziu ao mundo da caça e do contato íntimo com as armas. Logo aos treze anos de idade, Timothy foi presenteado com sua primeira arma.
No período em que cursou o Ensino Médio, McVeigh demonstrou simpatia às teorias políticas de extrema direita e aos ensinamentos de William Luther Pierce, um dos principais líderes do movimento neonazista norte-americano. Depois de concluir seus estudos, buscando unir seu radicalismo político e a paixão pelas armas, Timothy deu os primeiros passos de uma ambiciosa carreira militar. Segundo ele, sua pretensão inicial era fazer parte do popular esquadrão de elite dos Boinas-Verdes.
Contudo, seus planos iniciais foram interrompidos com a eclosão da Guerra do Golfo Pérsico, em 1991. Enviado para os campos