Ataques terroristas
Os atos terroristas ocorridos contra o World Trade Center, em Nova York, e ao Pentágono, em Washington, remetem a uma reflexão em torno da história das duas guerras mundiais que marcaram a história do século 20 e a possibilidade de uma Terceira Guerra Mundial. Um ato terrorista ocorrido em Sarajevo, na Bósnia, desde 1908 pertencente à Áustria, é considerado como a causa imediata do início da Primeira Guerra Mundial. O estudante Gavrilo Princip, militante dos "Jovens Bósnios", com apoio da organização terrorista sérvia "Mão Negra", assassinou em 28 de junho de 1914 o arquiduque Francisco Ferdinando, herdeiro do trono austríaco e sua mulher. Não se comprovou o envolvimento direto entre o governo sérvio e o atentado, mas a Áustria declarou guerra à Sérvia em 28 de julho de 1914. Em 7 de dezembro de 1941, os japoneses bombardearam Pearl Harbor, no Havaí. No dia seguinte, o presidente Roosevelt, na declaração de guerra contra o Eixo, afirmou que "ontem, 7 de dezembro de 1941 - uma data que viverá na infâmia - os EUA foram súbita e deliberadamente atacados pelas forças navais e aéreas do Império do Japão". O ataque aos símbolos do poderio norte-americano contém os dois elementos das guerras antecedentes, o ato terrorista e o ataque aéreo cujas proporções superam os incidentes anteriores. A diferença é que nas duas guerras mundiais, o mundo estava dividido em sistemas de alianças conduzidos pelos países imperialistas que disputavam o mercado internacional:
* Na Primeira Guerra Mundial, a Tríplice Aliança reunia Alemanha, Áustria e Itália. A Entente, que apoiou a Sérvia, era formada por França, Inglaterra e Rússia. A Itália ficou neutra e depois apoiou a Entente; os Estados Unidos entraram contra a Tríplice Aliança em 1917. * Na Segunda Guerra Mundial, o Eixo era composto por Alemanha, Itália e Japão; os Aliados eram Inglaterra, França, Estados Unidos e União Soviética.
Os atentados hoje ocorridos não tem por trás países